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Atualizado pela última vez em 2025/01/08
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Resumo por capítulos

Como Fazer Coisas Com Palavras Resumo

J.L. Austin

Explorando a Filosofia por trás da Linguagem e Seu Poder Performativo

3.91
2356 avaliações (Referência do Goodreads)
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Descrição

Em "Como Fazer Coisas com Palavras", John L. Austin, um proeminente filósofo do século XX, apresenta uma análise revolucionária da linguagem e suas funções performativas. Originalmente proferidas como as Palestras William James, estas conferências fundamentais abordam uma ampla gama de indagações filosóficas, estabelecendo as bases para o estudo dos atos de fala. A segunda edição oferece um texto refinado, revisitando as anotações originais das palestras de Austin para aumentar a clareza, ao mesmo tempo em que se mantém fiel às suas palavras faladas. Um apêndice informativo inclui transcrições das anotações marginais de Austin, enriquecendo a compreensão do leitor e fornecendo valiosas percepções sobre seu processo de pensamento. Esta edição serve como um recurso essencial para estudantes e acadêmicos que desejam se aprofundar nas ideias influentes de Austin.

Informação básica

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Autor : J.L. Austin

J.L. Austin, um proeminente filósofo britânico e figura chave no desenvolvimento da filosofia da linguagem ordinária, é mais conhecido por seu trabalho influente na filosofia da linguagem e nos atos de fala, especialmente exemplificado em seu texto seminal "Como Fazer Coisas com Palavras". Nascido em 1911, as ideias inovadoras de Austin desafiaram as visões tradicionais de significado e referência, ao enfatizar os aspectos performativos da linguagem — argumentando que enunciados podem criar ações em vez de apenas descrevê-las. Por meio de suas contribuições acadêmicas na Universidade de Oxford e seu envolvimento com uma variedade de círculos intelectuais, as percepções de Austin moldaram profundamente o pensamento linguístico e filosófico contemporâneo, garantindo a ele um legado duradouro em ambos os campos. Sua análise cuidadosa de como a linguagem funciona em contextos sociais continua a ressoar e inspirar debates entre filósofos, linguistas e teóricos até hoje.

Como Fazer Coisas com Palavras Resumo

CONFERÊNCIA I |

CONFERÊNCIA I Introdução ao Tema A conferência aborda um fenômeno linguístico prevalente, embora frequentemente negligenciado, enfatizando que as suposições filosóficas tradicionais sobre declarações que são meramente descritivas de estados de coisas precisam ser reavaliadas. Reconhece o papel significativo dos gramáticos em distinguir tipos de declarações além de meras descrições, incluindo perguntas e comandos. Exame Filosófico Inquéritos filosóficos recentes desafiaram a noção de que muitas enunciações funcionam simplesmente como declarações de fato. Esse exame sugere que várias enunciações, incluindo proposições éticas, podem não ter como objetivo principal transmitir informações diretas. A conferência destaca as contribuições de Kant para essa compreensão, notando uma tendência a interpretar erroneamente enunciações como factuais quando, na verdade, são sem sentido ou servem a diferentes propósitos comunicativos. Enunciações Performativas A conferência introduz o conceito de "enunciações performativas", que não descrevem ações, mas as realizam. Exemplos de enunciações performativas incluem votos de casamento, nomear um navio e legar itens em um testamento. Essas enunciações não possuem verdade ou falsidade inerentes; em vez disso, executam uma ação em contextos particulares. Natureza das Enunciações Performativas As enunciações performativas derivam seu nome das ações que realizam, e não de descrever ações. A conferência afirma que, embora as palavras faladas possam ser cruciais para o ato, elas sozinhas não constituem o ato em si. Outras condições necessárias devem ser atendidas para que o ato seja válido, enfatizando a importância do contexto e ações adicionais. A Relação Entre Enunciação e Ação A discussão se estende à relação entre dizer e fazer, questionando se a simples enunciação de palavras pode cumprir os requisitos da ação. Isso leva a determinar se as enunciações descrevem fundamentalmente ações ou se apenas as acompanham. A conferência critica a noção comum de que as palavras devem representar um ato interno (por exemplo, prometer) e enfatiza que as enunciações devem ser vistas como laços de compromisso, em vez de meras descrições. Conclusão A conferência apresenta uma nova compreensão da linguagem que distingue as enunciações performativas das declarações tradicionais. Sugere que reconhecer a natureza dessas enunciações pode esclarecer muitos debates filosóficos e eliminar a confusão em torno do papel da linguagem na descrição de ações.
Seção Resumo
Introdução ao Tema A palestra desafia as visões tradicionais de que as afirmações são apenas descritivas, destacando o papel dos gramáticos em identificar outros tipos de afirmações, como perguntas e comandos.
Exame Filosófico Debates filosóficos recentes questionam a suposição de que muitas enunciados são meramente fatos, observando possíveis interpretações erradas, especialmente em contextos éticos, com referências às contribuições de Kant.
Enunciados Performativos O conceito de "enunciados performativos" é introduzido, que realizam ações em vez de apenas descrevê-las (por exemplo, votos de casamento, nomeação de navios), carecendo de verdade ou falsidade intrínseca.
A Natureza dos Enunciados Performativos Os enunciados performativos são definidos pelas ações que realizam. A validade depende do contexto e do cumprimento de condições adicionais além das meras palavras faladas.
A Relação Entre Enunciado e Ação A discussão explora a conexão entre dizer e fazer, argumentando que os enunciados podem não apenas representar atos internos, mas também servir como compromissos em vez de meras descrições.
Conclusão A palestra propõe uma compreensão revisada da linguagem, distinguindo os enunciados performativos de afirmações tradicionais, o que pode esclarecer debates filosóficos sobre o papel da linguagem.
Exemplo
Ponto chave : As declarações performativas realizam ações em vez de simplesmente descrevê-las, mostrando a complexidade da comunicação linguística.
Exemplo : Imagine-se em pé na frente de seu amado no dia do seu casamento, seu coração acelerado enquanto você diz: 'Eu aceito.' Nesse momento, suas palavras não são apenas uma declaração factual; elas realmente criam um laço de matrimônio. Essa declaração performativa muda seu estado de relacionamento de maneira profunda, ilustrando como a linguagem pode criar realidades em vez de apenas descrevê-las. Quando você declara: 'Eu prometo te apoiar,' você não está apenas afirmando um fato; você está realizando um ato de compromisso que o une ao seu parceiro de uma maneira profundamente significativa.
Inspiração
Pensamento crítico
Ponto chave : A distinção entre enunciados performativos e descritivos é crucial para entender o papel da linguagem na comunicação.
Interpretação crítica : A exploração de Austin sugere que a função da linguagem vai além da mera descrição, posicionando os enunciados performativos como ações que cumprem compromissos, em vez de simplesmente transmitir informações. Embora essa perspectiva seja inovadora, é essencial questionar se todas as interações linguísticas podem realmente ser reduzidas a tais funções. Teorias alternativas, como as apresentadas por Donald Davidson em 'Truth and Meaning', argumentam que o contexto e as intenções do falante moldam significativamente os enunciados, podendo contradizer a visão de Austin de que atos performativos ressoam em cada instância de fala.

LECTURE II |

RESUMO DA LECTURE II Visão Geral das Afirmativas Performativas Nesta palestra, J.L. Austin explora a relação entre dizer algo e fazer algo, desafiando a suposição filosófica de que todas as afirmações são meras declarações que podem ser consideradas verdadeiras ou falsas. Ele introduz o conceito de afirmativas performativas, que não transmitem verdade ou falsidade, mas significam ações realizadas por meio da linguagem. Características das Afirmativas Performativas Austin enfatiza que as afirmativas performativas, como "Eu aceito" em uma cerimônia de casamento, são ações que criam efeitos em vez de apenas relatar sobre eles. Ele discute como, em contextos legais, essas afirmações são tratadas como ações, em vez de rumores, ressaltando sua natureza performativa. Condições para Performativas Bem-Sucedidas Austin delineia as condições necessárias para que uma performativa seja bem-sucedida, que incluem: 1. Deve haver um procedimento convencional aceito com um efeito determinado. 2. As pessoas e circunstâncias devem ser apropriadas para esse procedimento. 3. Os participantes devem executar o procedimento de maneira correta e completa. 4. Os participantes devem ter os pensamentos ou sentimentos necessários e devem se comportar de acordo. Classes de Infelicidades Infelicidades ocorrem quando as afirmativas performativas não têm sucesso: - Erro de execução: Isso ocorre quando o procedimento é invocado ou aplicado incorretamente, resultando em uma falha em realizar a ação pretendida. - Abusos: Isso acontece quando o procedimento é invocado corretamente, mas executado de forma insincera, levando a um ato vazio ou não confiável. Tipos de Infelicidades Austin categoriza infelicidades adicionais em tipos: - Invocações incorretas: Tentativas inválidas devido à ausência de um procedimento adequado ou aplicação incorreta. - Execuções incorretas: Onde o procedimento existe, mas é falho durante a execução, resultando em ações ineficazes categorizadas em "Falhas" e "Impasses." Escopo das Infelicidades Austin argumenta que as infelicidades podem afetar uma ampla gama de atos convencionais além das performativas, incluindo ações legais e éticas. Ele também destaca o potencial vazio das declarações que pressupõem a existência de algo inexistente, traçando paralelos com falhas performativas. Completação da Classificação A classificação das infelicidades pode não ser exaustiva, já que os atos performativos estão sujeitos a vários problemas, incluindo coerção e mal-entendidos. Essas condições podem comprometer a validade das ações em geral, embora estejam excluídas da discussão de Austin sobre afirmativas performativas. Exclusividade Mútua das Infelicidades Austin conclui que os tipos de infelicidade não são mutuamente exclusivos, já que múltiplos erros podem ocorrer em um único ato. Ele enfatiza a complexidade de categorizar as falhas, sugerindo que as distinções podem se sobrepor e que a terminologia prática é útil para abordar essas nuances tanto na filosofia quanto no direito. Esta palestra provoca uma compreensão mais profunda do papel da linguagem na ação e as implicações das afirmativas performativas dentro da filosofia, do direito e da ética.
Seção Resumo
Visão Geral dos Enunciados Performativos J.L. Austin discute a diferença entre declarações e ações na linguagem, introduzindo enunciados performativos que denotam ações em vez de mera verdade ou falsidade.
Características dos Enunciados Performativos Austin destaca enunciados como "Eu faço" que criam efeitos por meio da linguagem, enfatizando seu papel em contextos legais como ações em vez de boatos.
Condições para Performativas Bem-Sucedidas Performativas bem-sucedidas requerem um procedimento aceito, pessoas e circunstâncias adequadas, execução correta e pensamentos ou sentimentos necessários dos participantes.
Classes de Infelicidades As infelicidades surgem quando os enunciados performativos falham, sendo categorizadas em falhas (invocação incorreta) e abusos (execução insincera).
Tipos de Infelicidades As infelicidades incluem invocações inválidas (tentativas inválidas) e execuções falhas (desempenho defeituoso), que podem ser ainda mais categorizadas em "Defeitos" e "Imprevistos."
Amplitude das Infelicidades As infelicidades podem influenciar várias ações, incluindo as legais e éticas, destacando a importância da validade dos enunciados performativos e o impacto da existência pressuposta.
Completação da Classificação Austin sugere que a classificação das infelicidades não é exaustiva, já que questões como coação e mal-entendidos podem comprometer a validade das ações.
Exclusividade Mútua das Infelicidades As infelicidades não são mutuamente exclusivas; múltiplas falhas podem ocorrer em um único ato, indicando a complexidade de categorizar tais erros na filosofia e no direito.
Exemplo
Ponto chave : As expressões performativas são ações realizadas por meio da linguagem, não apenas declarações com verdade ou falsidade.
Exemplo : Imagine que você está participando de um casamento. Quando o celebrante pergunta: 'Você aceita esta pessoa como seu legítimo cônjuge?' e você responde: 'Eu aceito', você não está apenas fazendo uma afirmação; você está realizando o ato de se comprometer com um casamento. Sua fala cria uma nova realidade—seu status mudou, e você agora está legalmente vinculado. Isso ilustra que a linguagem pode fazer mais do que transmitir informações; ela pode provocar mudanças significativas no mundo.
Inspiração
Pensamento crítico
Ponto chave : Os Enunciados Performativos Desafiam Visões Tradicionais
Interpretação crítica : A afirmação de Austin sobre os enunciados performativos muda a percepção convencional da linguagem de mera representação para ação. Essa perspectiva provoca ceticismo, pois implica que a eficácia da comunicação depende não apenas do conteúdo linguístico, mas também das convenções e contextos sociais. Críticos podem argumentar que isso poderia minar a confiabilidade da linguagem, já que o significado pode variar significativamente dependendo da execução e da circunstância. As complexidades reveladas levantam questões significativas sobre a natureza da verdade e da intenção na comunicação. Para uma exploração mais profunda, obras de filósofos como John Searle, que expande as ideias de Austin, sugerem que, embora os enunciados performativos abram novos caminhos para entender a linguagem, eles também podem introduzir ambiguidades que requerem consideração cautelosa (Searle, J.R.

LECTURA III |

LECTURA III Visão Geral dos Enunciados Performativos Em aulas anteriores, examinamos os enunciados performativos, que são ações executadas por meio da fala, em vez de meras afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas. Também identificamos tipos de infelicidade que podem resultar quando esses enunciados falham, resultando em um erro (anulando o ato) ou em um abuso de procedimento. Infelicidades e Suas Classificações 1. Tipos de Infelicidade: Existem várias dimensões de infelicidade que podem afetar atos performativos, incluindo cerimônias e enunciados. 2. Procedimentos Convencionais: Para que um enunciado performativo seja eficaz, deve seguir procedimentos convencionais aceitos, que incluem palavras específicas, oradores e contextos. Regras de Procedimento - Regra A.1: Deve haver um procedimento reconhecido com efeitos convencionais específicos. - Regra A.2: Os indivíduos e as circunstâncias envolvidos devem ser apropriados para invocar o procedimento. Exemplos de Infelicidades - Erros ocorrem quando o procedimento não é aceito ou reconhecido, como ilustrado por uma reivindicação de divórcio fracassada em um contexto inadequado. - Aplicações Incorretas surgem quando o procedimento é executado, mas não nas circunstâncias corretas ou por indivíduos inadequados. Execução de Procedimentos Performativos - Categoria B: Envolve a execução correta dos procedimentos por todos os participantes. - B.1: Os procedimentos devem ser executados corretamente (por exemplo, usando frases corretas). - B.2: Os procedimentos devem ser totalmente executados (por exemplo, um acordo mútuo é necessário para finalizar uma ação). Ambiguidade e Incerteza nos Procedimentos A natureza dos enunciados performativos pode levar a resultados imprevisíveis, particularmente onde a clareza da invocação está em questão. Por exemplo, uma diretiva implícita pode ser mal interpretada, ou a aceitação de um procedimento convencional pode vacilar. Conclusão Identificar e categorizar as dimensões das infelicidades performativas revela a complexidade de como entendemos as ações linguísticas. A aplicação dessas regras continua a envolver a análise filosófica, revelando as sutilezas envolvidas nos atos de fala e nas práticas convencionais.
Seção Conteúdo
Título da Palestra Palestra III
Visão Geral dos Enunciados Performativos Ações executadas através da fala; distinções entre afirmações verdadeiras/falsas e enunciados performativos; tipos de infelicidade: falha e abuso de procedimento.
Infelicidades e suas Classificações
  1. Tipos de Infelicidade: Dimensões que afetam atos performativos.
  2. Procedimentos Convencionais: Devem seguir procedimentos aceitos, incluindo palavras específicas, locutores e contextos.
Regras de Procedimento
  • Regra A.1: Procedimento reconhecido com efeitos convencionais.
  • Regra A.2: Indivíduos e circunstâncias apropriados para a invocação do procedimento.
Exemplos de Infelicidades
  • Falhas: Procedimentos não reconhecidos, por exemplo, pedido de divórcio malsucedido.
  • Má Aplicações: Execução correta em circunstâncias inadequadas ou por indivíduos errados.
Execução de Procedimentos Performativos Categoria B: Execução adequada pelos participantes.
  • B.1: Execução correta dos procedimentos.
  • B.2: Execução completa, por exemplo, acordo mútuo necessário.
Ambiguidade e Incerteza em Procedimentos Enunciados performativos podem levar a resultados imprevisíveis devido à ambiguidade ou à má interpretação das diretrizes.
Conclusão A complexidade das infelicidades performativas destaca a análise filosófica dos atos de fala e das práticas convencionais.
Exemplo
Inspiração
Pensamento crítico
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SESSÃO IV |

SESSÃO IV: Resumo Visão Geral das Infelicidades - Infelicidades são instâncias onde as expressões performativas não atingem sua eficácia pretendida. - Os tipos discutidos incluem falta de procedimento, circunstâncias inadequadas, execução defeituosa, mal-entendidos e erros. Tipos de Insinceridades e Violações - Г. 1: Os participantes devem ter sentimentos, pensamentos e intenções apropriados. Se não, o ato é insincero. - Exemplo: Parabenizar quando se sente irritado. - Г. 2: Os participantes devem se comportar de acordo após a expressão. Categorias de Insinceridade 1. Sentimentos: Fazer declarações de apoio sem sinceridade genuína. - Exemplo: "Parabéns" sem prazer genuíno. 2. Pensamentos: Fazer afirmações contrárias às crenças reais. - Exemplo: Votar "não culpado" enquanto acredita na culpa. 3. Intenções: Prometer sem intenção de cumprir. - Exemplo: "Eu prometo" sem objetivo de manter a promessa. Combinações e Complexidades - Muitas vezes, é desafiador distinguir entre a falta de sentimentos, pensamentos ou intenções, pois podem se sobrepor. - Erros geralmente tornam os atos desculpáveis, mas não nulos. Implicações das Expressões Performativas - Para que uma expressão performativa seja válida, certas verdades subjacentes devem ser satisfeitas (condições A.1 e A.2). - As expressões performativas têm implicações específicas para sua veracidade e devem ser vistas dentro do contexto total dos atos de fala. Comparações e Teorias de Implicação - Implicam: A verdade de uma proposição exige a verdade de outra. - Implica: Sugere uma crença ou suposição que não é necessariamente contraditória. - Pressupõe: Refere-se a condições assumidas como verdadeiras para que a afirmação tenha validade. Conclusão - Compreender o que pode dar errado com declarações e expressões performativas requer olhar para o contexto mais amplo dos atos de fala, em vez de focar apenas nas proposições envolvidas.
Exemplo
Inspiração
Pensamento crítico
Ponto chave : Validade dos Enunciados Performativos
Interpretação crítica : Austin enfatiza como os enunciados performativos dependem da sinceridade e do contexto, mas ignora as complexidades das interações humanas que podem levar a infelicidades. Isso demonstra que a eficácia da fala é influenciada por uma infinidade de fatores situacionais e estados emocionais, sugerindo que sua estrutura, embora perspicaz, pode simplificar demais as realidades sutis da comunicação. Consequentemente, a noção de que todos os enunciados insinceros são ineficazes pode não ser verdadeira em todos os contextos, convidando a uma reavaliação de suas teorias à luz da análise linguística contemporânea (cf. Searle, 1969; Bach & Harnish, 1979). Isso abre uma discussão sobre a relatividade da sinceridade e o potencial para que dispositivos performativos sejam eficazes, mesmo quando desalinhados com sentimentos ou intenções genuínas.

LECTURA V |

RESUMO DA LECTURA V Introdução aos Enunciados Performativos Na discussão sobre os enunciados performativos, a palestra começa examinando as relações entre declarações performativas (por exemplo, "Peço desculpas") e declarações constativas, que afirmam fatos que podem ser verdadeiros ou falsos. A palestra identifica conexões notáveis entre os dois tipos de enunciado, destacando como a veracidade ou felicidade dos performativos pode influenciar a verdade de declarações relacionadas. Conexões Entre Enunciados Performativos e Constativos 1. Um performativo feliz (por exemplo, "Peço desculpas") indica uma declaração verdadeira. 2. Para que um performativo seja feliz, certas condições (Regras A.1 e A.2) devem ser atendidas. 3. A realização de um performativo relaciona-se à verdade de condições específicas. 4. Performativos felizes podem implicar obrigações sobre ações futuras. Suposições e Implicações A palestra faz uma distinção entre tipos de conexão, sugerindo semelhanças entre certas relações envolvendo enunciados performativos e conceitos como suposição e implicação em declarações constativas. O autor argumenta que as distinções entre enunciados constativos e performativos podem ser mais complexas do que originalmente proposto. Distinções Entre Constativos e Performativos Para fortalecer a distinção, a palestra sugere que os constativos são inerentemente avaliáveis em termos de verdade, enquanto os performativos operam sob critérios de felicidade ou infelicidade. Exemplos são usados para explorar se a gramática de um performativo realmente exige formas na primeira pessoa ou estruturas gramaticais específicas. Critérios para Identificar Enunciados Performativos As tentativas de definir enunciados performativos levam a um reconhecimento de que elementos gramaticais e de vocabulário-chave produzem ambiguidades. A palestra inclui exemplos onde verbos podem funcionar de forma performativa sem aderir estritamente às formas gramaticais esperadas. Desafios e Complexidades na Definição A exploração complica ainda mais a compreensão dos performativos, considerando voz passiva, formas de segunda ou terceira pessoa, e o uso de imperativos. A discussão também aborda a possibilidade de certas palavras serem indicadores de enunciados performativos, ao mesmo tempo que observa cenários onde os performativos podem incorporar outros tempos e formas gramaticais. Explorando a Natureza dos Performativos Por fim, a palestra postula que os melhores indicadores de enunciados performativos poderiam ser derivados do uso contextual, em vez de regras gramaticais rígidas sozinhas. A exploração de operadores e linguagem aprofunda a compreensão da relação entre atos de fala e as ações que eles significam. Conclusão e Direções Futuras A palestra encerra com um compromisso de examinar mais a fundo os enunciados performativos e suas características únicas, implicando que a investigação contínua continuará a esclarecer as distinções e conexões entre vários tipos de enunciados na língua.
Exemplo
Ponto chave : Compreender a eficácia dos enunciados performativos na comunicação é essencial.
Exemplo : Imagine que você está em uma discussão acalorada e diz: 'Eu te perdoo.' Isso não é apenas afirmar um fato; é uma ação que pode alterar a dinâmica do relacionamento. Suas palavras têm peso e, sob as condições certas, podem reparar a ranhura emocional entre você e a outra pessoa. Para que seu enunciado seja eficaz, você deve realmente significar isso e ambas as partes devem reconhecer a importância do momento. Se você realmente abraça esse ato de perdão, isso não apenas valida seus sentimentos, mas também prepara o terreno para reconstruir a confiança, ilustrando o poder dos enunciados performativos na formação das interações humanas.
Inspiração
Pensamento crítico

LECTURE VI |

LECTURE VI: Resumo Introdução à Distinção entre Performativas e Constativas - A palestra explora a distinção entre enunciados performativos (realizando uma ação por meio da fala) e enunciados constativos (descrevendo um estado de coisas). - Destaca as complexidades na categorização de atos de fala e reconhece a ausência de um critério definitivo para distingui-los de maneira confiável, uma vez que a mesma frase pode servir como ambos. Definindo Enunciados Performativos - Propõe focar em verbos no presente do indicativo em primeira pessoa do singular como meio de esclarecer enunciados performativos. - Sugere uma possível redução de outros enunciados para essa forma preferida (performativas explícitas). - Reconhece os desafios para alcançar essa redução devido às nuances da linguagem e do contexto. Performativos Explícitos vs. Primários - Introduz os conceitos de "performativa primária" (por exemplo, "Eu estarei lá") e "performativa explícita" (por exemplo, "Eu prometo que estarei lá"), sendo as performativas explícitas que esclarecem a ação realizada. - Nota a diferença entre tornar um enunciado explícito e descrevê-lo. Perspectiva Histórica sobre a Evolução da Linguagem - Postula que as performativas explícitas provavelmente se desenvolveram a partir de enunciados mais primários, evoluindo para fornecer distinções mais claras em significado e força ao longo do tempo. Dispositivos Linguísticos para Transmitir Força - Discute vários dispositivos na linguagem que têm sido usados para transmitir forças performativas, incluindo: 1. Modo (Forma Imperativa) - Ordens, permissões e outras formas do imperativo. 2. Tono e Ênfase - Variações na voz ou pontuação para indicar significados diferentes. 3. Advérbios e Frases - Qualificando enunciados para clareza na intenção. 4. Partículas Conectivas - Usando conjunções e partículas para sinalizar intenção. 5. Acompanhamentos - Sinais não verbais (gestos) que aprimoram ou esclarecem o significado. 6. Contexto Circunstancial - A importância do contexto na interpretação de enunciados. Desafios com Ambiguidade - Aborda o potencial para ambiguidade e mal-entendidos dentro de enunciados performativos. - Nota a existência de frases que embaralham as linhas entre performativas e descrições. - Sugere testes para identificar intenções performativas em frases ambíguas. Conclusão e Reflexões Finais - Enfatiza que o desenvolvimento da linguagem reflete um movimento em direção a maior precisão e explicitude na comunicação. - Alerta contra a suposição de que formas de enunciado primárias são inerentemente constativas, defendendo uma compreensão mais ampla da linguagem performativa em contextos filosóficos.
Exemplo
Inspiração
Pensamento crítico
Ponto chave : A distinção entre enunciados performativos e constatativos é inerentemente complexa e ambígua.
Interpretação crítica : A exploração de J.L. Austin sobre a diferença entre enunciados performativos e constatativos ilustra complexidades significativas na linguagem que desafiam a clareza dessa categorização. Ao propor que ambos os tipos de enunciados podem frequentemente se manifestar na mesma frase, Austin incentiva os leitores a refletirem criticamente sobre os pressupostos da categorização linguística. A afirmação de que pode não haver um critério definitivo de distinção levanta questões importantes sobre a confiabilidade dos rótulos linguísticos na compreensão dos atos de fala. Enquanto Austin argumenta a favor do foco em performativos explícitos para aumentar a clareza, pode-se sustentar que essa visão reducionista simplifica demais a riqueza do contexto comunicativo, conforme enfatizado por filósofos posteriores como Jürgen Habermas, que critica o potencial de simplificação excessiva quando distinções rígidas obscurecem a fluidez do significado no discurso (Habermas, J. 1984. 'Teoria da Ação Comunicativa'). Portanto, os leitores devem considerar a possibilidade de que a perspectiva de Austin pode ser limitada na captura das complexidades da linguagem, sugerindo que uma apreciação pela ambiguidade pode ser tão crucial na compreensão das interações verbais.
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LECTURA VII |

LECTURA VII Introdução às Ações Performativas Nesta aula, exploramos a distinção entre performativas explícitas e performativas primárias, reconhecendo as complexidades em identificar uma lista definitiva de verbos performativos explícitos. Discutimos o desenvolvimento das performativas explícitas a partir das performativas primárias e ilustramos isso com exemplos de "behabitives", que se relacionam a atitudes em relação ao comportamento e aos outros. Testes para Identificação de Performativas Apresentamos testes para discernir performativas explícitas puras: 1. Teste da Realidade: Podemos perguntar, "Ele realmente...?" (por exemplo, "Ele realmente o criticou?"). 2. Teste da Ação Sem Verbo: A ação pode ocorrer sem pronunciar a performativa? 3. Teste da Deliberação e Vontade: Ele pode agir deliberadamente ou de maneira voluntária? 4. Teste da Verdade Literal: A afirmação poderia ser literalmente falsa? (por exemplo, a insinceridade é sempre uma possibilidade). Tipos de Ações Performativas Distinguimos as performativas explícitas de outras expressões, como: - Frases Cerimoniais Educadas: Estas são frases não performativas como "Eu tenho prazer em", que não atendem aos nossos testes anteriores de performatividade. - Adaptar Ação à Palavra: Frases como "Eu encerro meu caso," que podem se tornar performativas com base em ações contextuais. Expositivos e Behabitives Uma categoria significativa discutida são os "expositivos," onde verbos performativos lideram uma afirmação, moldando conversas ou respondendo em diálogos (por exemplo, "Eu argumente que..."). Muitos verbos nesta categoria podem aparecer como performativas puras enquanto expressam uma asserção simultaneamente. Desafios na Classificação Certos verbos podem não satisfazer os testes para performativas explícitas apesar de sua aparência (por exemplo, "Eu assumo que" vs. "Eu postulo que"). Essa complexidade destaca os desafios em categorizar a linguagem, misturando funções performativas e descritivas. Verditivas e Performances Contextuais Também mencionamos as "verditivas," onde o contexto (por exemplo, uma declaração de juiz) realça a natureza performativa. Outros casos demonstram como a linguagem pode misturar elementos performativos e descritivos, complicando a análise das declarações (por exemplo, "Eu defino..."). Insights e Reflexões Adicionais A discussão revisita o contraste inicial entre performativas e constativas, revelando sobreposições. Nem todas as afirmações podem se encaixar perfeitamente na classe performativa, levando a uma exploração mais profunda sobre a natureza da linguagem e suas funções. Aprimorando o Conceito de Dizer Estabelecemos que pronunciar algo abrange várias ações, incluindo atos fonéticos, fáticos e réticos que contribuem para uma compreensão abrangente do que significa "dizer" algo, além de meramente transmitir conteúdo. Essa abordagem abrangente é projetada para esclarecer as praticidades de pronunciar afirmações performativas e suas implicações no discurso.
Exemplo
Inspiração
Pensamento crítico

LECTURE VIII |

LECTURE VIII: Resumo Introdução às Distinções Performativa e Constativa Esta palestra explora as distinções entre enunciados performativos e constativos e enfatiza a importância de entender essas categorias a partir de conceitos fundamentais. O ato de "dizer algo" é identificado como um ato locucionário, que abrange atos fonéticos, fáticos e réticos. Ato Locucionário e Seus Tipos 1. Ato Fonético: O ato básico de produzir sons. 2. Ato Fático: A enunciação de palavras que aderem a um vocabulário e gramática específicos. 3. Ato Rético: O uso dessas palavras com sentido e referência específicos. Exemplos são dados para ilustrar a diferença entre a simples reportagem de fala (fática) e a fornecimento de significado ou intenção por trás dela (rética). Atos Ilocucionários Realizar um ato locucionário também implica a realização de um ato ilocucionário, que ressalta a intenção por trás do enunciado—como perguntar, aconselhar ou fazer uma promessa. A importância do contexto e como ele molda tanto o significado quanto o uso é destacada. Atos Perlocucionários Além dos atos locucionários e ilocucionários, os atos perlocucionários referem-se às consequências que um enunciado pode produzir nos sentimentos ou ações do público, ilustrando como os atos de fala podem ter implicações mais amplas. Distinguir Entre os Atos 1. Atos Locucionários: Atos de fala diretos que envolvem apenas as palavras usadas. 2. Atos Ilocucionários: Atos realizados ao dizer algo que transmitem intenção. 3. Atos Perlocucionários: Atos reconhecidos através de seus resultados sobre os outros. Comentários Gerais sobre Atos Linguísticos A palestra discute a natureza desses atos, seus elementos convencionais e as complexidades envolvidas em distingui-los. Enfatiza-se a compreensão do propósito e do contexto da linguagem para entender plenamente suas implicações. Conclusões e Direções Futuras A palestra conclui propondo que discussões futuras devem esclarecer os diversos elementos dos atos locucionários, ilocucionários e perlocucionários, bem como suas interações e relevância nas trocas linguísticas.
Exemplo
Inspiração
Pensamento crítico

LECTURA XI |

LECTURA XI: Compreendendo Verbos Performativos e o Uso da Linguagem Introdução aos Atos Performativos A aula discute os desafios em distinguir enunciados performativos, que podem significar "dizer é fazer", enfocando os vários tipos de ações realizadas através da linguagem. Tipos de Atos de Fala 1. Atos Locutórios: O ato básico de proferir uma frase com seu significado e referência. 2. Atos Ilocutórios: Ações que transmitem força convencional, como informar, ordenar ou avisar. 3. Atos Perlocutórios: Os efeitos decorrentes do que é dito, como convencer ou persuadir o ouvinte. Distinções Entre os Atos - É essencial diferenciar entre atos ilocutórios e perlocutórios. Por exemplo, "Eu o avisei" (ilocução) é diferente de "Eu o convenci" (perlocução). - Os atos ilocutórios requerem um resultado específico, conhecido como "aceitação", que significa que o público deve entender o significado e a intenção por trás do enunciado. Consequências das Ações - A aula enfatiza que a distinção entre atos ilocutórios (o ato de dizer) e suas consequências (atos perlocutórios) é crucial. - Um ato ilocutório, como ordenar, culmina em um efeito direto ou em uma reação, enquanto os atos perlocutórios podem simplesmente resultar do enunciado sem serem a intenção por trás dele. O Papel da Nomenclatura - A terminologia relacionada aos atos de fala ajuda a estabelecer limites entre ações e suas consequências, que muitas vezes são menos claras em ações físicas. Três Tipos de Relação Entre Atos Ilocutórios e Efeitos 1. Conclusão Bem-Sucedida: O sucesso em um ato ilocutório depende da obtenção de um certo efeito sobre o público. 2. Efeitos em Diferentes Contextos: Os atos ilocutórios podem criar efeitos (por exemplo, batizando um navio) distintos das consequências convencionais. 3. Respostas Convencionais: Muitos atos ilocutórios antecipam uma resposta ou acompanhamento convencional, que deve ocorrer para completar o ato com sucesso. Distinções no Sucesso Alcançado - A diferença entre ações com um objetivo perlocutório direto (por exemplo, convencer) e aquelas que resultam meramente em uma sequência. - Os atos perlocutórios podem frequentemente ser alcançados sem enunciado, destacando seu contraste com os atos ilocutórios, que requerem expressão verbal. Conclusão A aula reforça a importância de compreender os distintos tipos de atos de fala e suas implicações, enfatizando como a linguagem funciona como um meio de ação, em vez de ser apenas um veículo para transmitir informação.
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PALESTRA X |

PALESTRA X Visão Geral dos Atos de Fala Esta palestra foca em entender como dizer algo é sinônimo de fazer algo, categorizando os atos de fala em três tipos: atos locutórios (significado), atos ilocutórios (força) e atos perlocutórios (efeitos). Distinções anteriores entre performativos e constativos são deixadas de lado para explorar essas categorias dentro da linguagem. Tipos de Atos de Fala - Atos Locutórios: Compreendem atos fonéticos, fáticos e réticos que transmitem significado. - Atos Ilocutórios: Esses atos carregam uma força convencional, onde se pode identificar ações como advertências ou promessas como convenções verbais. - Atos Perlocutórios: Atos não convencionais, focando nos efeitos alcançados através da fala (por exemplo, convencer ou intimidar). Investigação do Uso da Linguagem A palestra enfatiza a importância de investigar como a linguagem funciona, explorando usos não literais e não sérios da linguagem, assim como a relação da linguagem com intenções e consequências. Examinando Fórmulas - “Ao dizer x, eu estava fazendo y”: Esta fórmula se aplica a atos ilocutórios, mas também a casos que fogem das designações numismáticas. - “Ao dizer x, eu fiz y”: Refere-se principalmente a atos perlocutórios, tipicamente indicando um método ou meio de alcançar um efeito. Distinções e Testes A palestra destaca que distinguir entre atos ilocutórios e perlocutórios não pode ser feito de maneira confiável usando apenas as fórmulas “em” e “por”, já que ambas podem se sobrepor em uso em diferentes contextos. Observações Adicionais sobre Atos - O uso da fórmula “em” é explorado em relação aos atos locutórios e ilocutórios, e verbos perlocutórios frequentemente requerem cautela. - A distinção em como entendemos “por” é crucial—este termo pode indicar meios ou critérios dentro de vários tipos de atos. Conclusão sobre Relações A relação entre performativos e atos ilocutórios sugere que performativos explícitos carregam inerentemente um aspecto ilocutório. Esta seção convida a uma exploração mais aprofundada das distinções previamente feitas quanto às classificações performativa e ilocutória.
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AULA XI |

RESUMO DA AULA XI Introdução às Distinções - O contraste inicial entre enunciados performativos e constatativos foca em dois pontos principais: 1. Performativos fazem algo, ao invés de apenas dizer algo. 2. Performativos são avaliados como felizes ou infelizes, em vez de verdadeiros ou falsos. Reexaminar os Enunciados Constativos - A necessidade da distinção é questionada, pois afirmar também envolve atos locucionários e ilocucionários. - Um enunciado constatativo típico, como uma afirmação, realiza um ato ilocucionário e também pode ser feliz ou infeliz. Compreendendo a Afirmativa - Afirmar está no mesmo nível de outros atos ilocucionários, como advertir ou pronunciar. - Afirmações também podem acarretar potenciais infelicidades, semelhantes aos performativos, como insinceridade ou quebras de compromissos. Infelicidades e Negação - Assim como os performativos, as afirmações podem ser nulas e sem efeito se as convenções não forem atendidas ou se as circunstâncias forem inadequadas. - Exemplos ilustram que as afirmações podem sofrer de problemas de referência ou autoridade, semelhantes a advertências ou ordens. Ações Performativas e Constativas - Enquanto enunciados performativos envolvem fazer algo, as afirmações também refletem um aspecto de desempenho através de seu contexto e intenção. - A sobreposição entre avaliações verdadeiro/falso e a eficácia dos atos performativos é discutida, enfatizando que as afirmações também podem exigir uma avaliação sobre sua legitimidade. Desafios na Distinção - A distinção entre enunciados performativos e constatativos pode não se sustentar sob análise, uma vez que ambos os tipos podem ser avaliados de maneira semelhante em relação à correção e apropriabilidade. - As afirmações são julgadas com base no contexto, intenção e conhecimento dos fatos, levantando questões sobre sua verdade absoluta. Conclusão e Estrutura para Avaliação - Sugere-se que, em vez de uma dicotomia rígida, devemos ver a relação entre atos locucionários e ilocucionários como entrelaçada. - As avaliações dos enunciados dependem não apenas de seu conteúdo locucionário, mas também de sua adequação contextual e validade com base no propósito e público—ampliando-se para um vasto campo que precisa ser explorado além de categorias simples de verdadeiro/falso.
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LECÇÃO XII |

RESUMO DA LECÇÃO XII Nesta lição, J.L. Austin revisita a distinção entre constativos e performativos dentro do contexto mais amplo de sua teoria dos atos de fala, elaborando sobre diferentes dimensões e tipos de enunciados. Ele enfatiza a necessidade de uma compreensão abrangente dos atos de fala, em vez de se basear em abstrações idealizadas de declarações. Principais Distinções e Conceitos 1. Dimensões dos Enunciados: - Felicidade/Infelicidade: Relaciona-se à força ilocucionária. - Verdade/Falsidade: Diz respeito ao significado locucionário (sentido e referência). 2. Tipos de Atos de Fala: - A teoria faz uma transição em direção às forças ilocucionárias, em vez de se restringir apenas a binários performativos e constativos. 3. Principais Morais Propostas: - O ato de fala total é o único fenômeno real que aspiramos elucidar. - Declarar e descrever são apenas nomes para diversos atos ilocucionários sem vínculos exclusivos com a verdade ou falsidade. - É necessária uma reavaliação da dicotomia normativa vs. factual. - Sugere-se uma reformulação da teoria do significado, focando nas distinções locucionárias e ilocucionárias. Classes de Atos Ilocucionários 1. Verdictivos: Proferindo julgamentos com base em evidências (por exemplo, proferir veredictos). 2. Exercitivos: Exercendo poder ou influência para defender decisões (por exemplo, nomear, votar). 3. Comissivos: Comprometendo-se com ações futuras (por exemplo, prometer). 4. Behabitives: Refletindo atitudes e reações interpessoais (por exemplo, pedir desculpas, congratular). 5. Expositivos: Esclarecendo nossas posições no discurso (por exemplo, argumentar, interpretar). Conclusão Austin conclui que, embora as distinções entre tipos de atos ilocucionários sejam úteis, não são definitivas e podem se sobrepor em vários contextos. Ele incentiva uma exploração e aplicação mais aprofundadas dessas teorias na filosofia, sugerindo que uma compreensão completa é essencial para analisar termos como "bom" à medida que se relacionam com atos ilocucionários mais amplos.
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