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Atualizado pela última vez em 2025/04/15
O conteúdo baseado na versão em inglês
Resumo por capítulos
As Bruxas De Salem Resumo
Arthur Miller
Explorando os Perigos da Histeria e da Certeza Moral.
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Descrição
Na clássica peça de Arthur Miller, *As Bruxas de Salem*, os leitores se deparam com um dos episódios mais aterradores da história—os julgamentos das bruxas de Salem do século XVII. Ambientada em uma sociedade teocrática tomada pelo medo e pela paranoia, a história acompanha as consequências explosivas da acusação de bruxaria feita por uma jovem contra Elizabeth Proctor. Através da lente dessa comunidade tumultuada, Miller expõe os efeitos arrepios da histeria, à medida que vizinhos se voltam uns contra os outros, e o zelo dos promotores ilustra o potencial sombrio da violência socialmente endossada. Escrito em 1953 como uma alegoria para o fervor anticomunista do macartismo, *As Bruxas de Salem* funciona como uma poderosa reflexão sobre as implicações morais da oposição política e as formas como os medos sociais podem distorcer a realidade. Com uma introdução perspicaz de Christopher Bigsby, esta obra atemporal nos desafia a examinar as profundezas da natureza humana em tempos de crise.
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Autor : Arthur Miller
Arthur Miller foi um dramaturgo, ensaísta e diretor de teatro americano influente, conhecido por sua profunda exploração de questões sociais, moralidade e as complexidades da natureza humana. Nascido em 17 de outubro de 1915, no Harlem, em Nova York, Miller cresceu durante a Grande Depressão, o que moldou profundamente sua visão de mundo e mais tarde inspirou suas obras. Ele ganhou amplo reconhecimento com peças como "A Morte de um Caixeiro Viajante" e "À Beira do Abismo", mas é "As Bruxas de Salem", escrita em 1953, que permanece uma de suas obras mais duradouras, usando os julgamentos das bruxas de Salem como uma alegoria para o pânico vermelho da era McCarthy. Ao longo de sua carreira, Miller buscou confrontar os desafios da integridade individual e da responsabilidade coletiva, tornando seu trabalho um poderoso comentário sobre a experiência americana e uma reflexão de suas próprias convicções morais.
As Bruxas de Salem Resumo
Capítulo 1 | 1
Resumo do Capítulo 1 de "As Bruxas de Salem"
No início de "As Bruxas de Salem", encontramos o reverendo Samuel Parris em seu quarto espartano em Salem durante a primavera de 1692. Parris está orando ao lado de sua filha inerte, Betty, que está deitada na cama, e sua preocupação cria uma atmosfera de ansiedade. Ele é um viúvo na casa dos quarenta anos, paranóico sobre estar sendo perseguido, e tem uma visão depreciativa das crianças, percebendo-as como mini-adultos, em vez de seres inocentes. A vila de Salem é profundamente austera, aderindo a valores puritanos rígidos, onde até mesmo uma sugestão de prazer é mal vista.
Aprendemos sobre a obsessão da comunidade com a conduta moral e as medidas punitivas tomadas contra a imoralidade percebida, insinuando uma cultura repleta de desconfiança e julgamento. Essa sociedade unida está em estado de alerta devido a injustiças passadas e medos oriundos da selvageria que os circunda.
À medida que a cena avança, a escrava de Parris, Tituba, entra, preocupada com o bem-estar de Betty. Ela é dispensada por Parris, destacando sua natureza volátil e medrosa. Abigail Williams, sobrinha de Parris, entra revelando que ela e outras garotas foram flagradas dançando na floresta, levando a rumores de bruxaria envolvendo o desmaio de Betty. Parris está desesperado para gerenciar sua reputação e os rumores crescentes, aumentando a pressão sobre Abigail para esconder a verdade.
O capítulo também apresenta outros personagens-chave, como Thomas e Ann Putnam, que desempenham um papel significativo na histeria que se segue. Ann Putnam é particularmente atormentada, tendo perdido várias crianças, o que a leva a acreditar que forças sombrias estão em ação. Abigail tenta minimizar a situação, afirmando que não há bruxaria envolvida, mas o pânico é palpável.
À medida que a tensão aumenta com a intervenção do reverendo Hale—que tem conhecimento sobre bruxaria—os medos da comunidade se manifestam em uma caça às bruxas. Tituba é coagida a confessar seu suposto envolvimento com o diabo, revelando a paranoia coletiva da cidade. Abigail aproveita a oportunidade para desviar a culpa e ganha poder ao acusar outros de bruxaria juntamente com Tituba.
O capítulo se encerra com Abigail e Betty se unindo em um canto frenético de acusações, sinalizando o início do caos que envolverá Salem. Os temas centrais de histeria, bode expiatório e o conflito entre desejos individuais e medos coletivos já estão emergindo, preparando o terreno para os trágicos eventos que se seguirão.
Aspecto | Resumo |
---|---|
Cenário | Quarto do Reverendo Samuel Parris em Salem, Primavera de 1692 |
Personagem Principal | Reverendo Samuel Parris, um viúvo paranoico na casa dos quarenta |
Atmosfera | Ansiedade e suspeita em uma sociedade puritana rigorosa |
Características da Comunidade | Obcecada com a conduta moral, rápida em julgar e punir a imoralidade percebida |
Incidentes Chave | Preocupação de Parris com sua filha inconsciente Betty; rumores de feitiçaria devido a danças na floresta |
Personagens Notáveis Apresentados | Tituba (escrava de Parris), Abigail Williams (sobrinha de Parris), Thomas e Ann Putnam |
Conflito | Pressão sobre Abigail para esconder a verdade e o pânico crescente em relação à feitiçaria |
Reverendo Hale | Apresentado como conhecedor de feitiçaria, intensificando os medos da comunidade |
Temas Principais | Histeria, bodes expiatórios, conflito entre os desejos individuais e os medos comunitários |
Conclusão | O grito frenético de Abigail e Betty sinaliza o caos que irá envolver Salem |
Capítulo 2 | 2
Resumo do Ato Dois de "As Bruxas de Salem"
No Ato Dois de *As Bruxas de Salem*, encontramos a família Proctor, oito dias após os eventos em Salem. A atmosfera é tensa enquanto John Proctor chega em casa tarde, depois de trabalhar nos campos, e vemos um vislumbre da relação conturbada que ele tem com sua esposa, Elizabeth. Através de suas interações, fica claro que existe uma tristeza persistente, especialmente relacionada ao caso de John com Abigail Williams, que paira sobre o casamento deles como uma sombra.
Elizabeth revela que sua empregada, Mary Warren, tem ido a Salem, onde agora faz parte do processo judicial contra as bruxas suspeitas. John fica furioso ao saber que ela desobedeceu sua ordem de se manter afastada de Salem, expressando frustração com o crescente senso de autoridade de Mary dentro do tribunal. Enquanto conversam, descobrem que muitos moradores da cidade foram presos, e o poder do tribunal aumentou a níveis alarmantes—quatorze pessoas, incluindo cidadãos proeminentes como Rebecca Nurse, estão agora detidas.
A tensão entre John e Elizabeth aumenta. John hesita em confrontar Abigail, a raiz de seus problemas, apesar de Elizabeth insistir para que ele o faça. Ela acredita que Abigail a está acusando de feitiçaria para eliminá-la da vida de John, revelando as intenções perigosas de Abigail. Esse tema de vingança e ciúmes permeia seu diálogo, enquanto John luta para reconciliar sua culpa por sua infidelidade com as exigências da situação presente.
Mary Warren volta para casa com notícias que adicionam urgência à situação dos Proctor. Ela apresenta uma bonequinha que fez no tribunal, que inadvertidamente liga Elizabeth às acusações de Abigail quando uma agulha é encontrada nela—Abigail havia afirmado que o espírito de Elizabeth a atacou com essa agulha. A bonequinha simboliza a traição que corre solta pela cidade e prenuncia a rápida degradação da segurança da família Proctor.
Enquanto as autoridades chegam para prender Elizabeth, a ira de John Proctor transborda. Ele confronta o vice, Cheever, e questiona a absurdidade das acusações contra sua esposa. Seu desabafo representa um ponto de inflexão; a ousadia de Proctor desafia a autoridade do tribunal e destaca sua desesperada vontade de proteger sua família. O ato termina com John e Elizabeth lutando contra sentimentos de impotência e determinação, enquanto John promete combater a corrupção que tomou conta de Salem.
Este ato explora temas de ciúmes, traição e as consequências das ações em uma sociedade dominada pelo medo e superstições. As relações entre os personagens tornam-se cada vez mais intrincadas, revelando como os pecados pessoais podem reverberar através das ações públicas, levando, em última instância, à tragédia.
Capítulo 3 | 3
Resumo do Ato Três de "As Bruxas de Salem"
No Ato Três de "As Bruxas de Salem", a tensão atinge seu ponto máximo enquanto personagens principais lutam por justiça em um sistema judicial corrompido pelo medo e pela histeria. A cena se passa na sala da vestry da reunião de Salem, que agora serve como tribunal. Inicialmente, ouvimos as vozes de Martha Corey e do Juiz Hathorne debatendo alegações de feitiçaria.
Giles Corey irrompe, desesperado para apresentar evidências de que Thomas Putnam está manipulando os julgamentos de bruxaria para benefício próprio — especificamente, para adquirir terras de vítimas acusadas. Apesar de seus apelos urgentes, Giles é dispensado, e seu estado emocional sugere os horrores que sua esposa enfrenta.
Francis Nurse, um respeitado ancião, junta-se à luta, defendendo sua esposa Rebecca, que também foi acusada. Eles enfatizam a desonestidade das meninas ao acusar cidadãos inocentes, demonstrando a crescente percepção entre alguns personagens de que os julgamentos se baseiam em mentiras em vez de verdades.
John Proctor faz uma entrada poderosa, acompanhado por Mary Warren, que finalmente admite em tribunal que as meninas, incluindo Abigail Williams, têm mentido sobre feitiçaria. Esta proclamação provoca ondas de choque no tribunal. Proctor apresenta sua intenção de limpar o nome de sua esposa e compartilhar a declaração de Mary, que afirma que as acusações são uma farsa.
Apesar das evidências crescentes e das insistências do Reverendo Hale, os líderes do tribunal, incluindo o Vice-Governador Danforth, permanecem céticos. A autoridade de Danforth torna-se cada vez mais opressiva à medida que ele tenta manter o controle sobre os procedimentos, refletindo o tema abrangente do poder e seu abuso. Ele demonstra uma crença inabalável na integridade do tribunal, ligando as acusações das meninas à divindade enquanto descarta qualquer desafio à sua autenticidade.
À medida que a tensão aumenta, Abigail e as outras meninas viram o tribunal contra Mary, envolvendo-se em uma histeria coletiva que reforça suas alegações de estarem sendo afligidas. Em um momento cativante, Proctor confronta Abigail, acusando-a de manipulação e revelando seu affair passado, o que arruína sua reputação, mas busca expor a verdadeira natureza de Abigail.
O ato conclui com uma cena tumultuada onde Mary, sobrecarregada pela pressão dos colegas e pela imitação das meninas, revoga sua confissão e acusa Proctor de feitiçaria, selando efetivamente seu destino. O tribunal fica em caos enquanto a última frase de Proctor, "Deus está morto", sinaliza seu desespero sobre a corrupção e a falha moral da sociedade e de seus líderes. Este ato destaca os temas de histeria, reputação e o conflito entre verdade e autoridade, à medida que os personagens lutam com as repercussões assombrosas de suas ações.
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Capítulo 4 | 4
Resumo do Capítulo 4 - As Bruxas de Salem
Neste capítulo tenso e dramático, nos encontramos em uma sombria cela de prisão em Salem, onde a atmosfera carregada é palpável. O Marshall Herrick, que claramente está embriagado, entra com uma lanterna e acorda Sarah Good, que humoristicamente o confunde com um membro da realeza. Enquanto isso, Tituba, outra detenta, insiste que será levada para casa pelo Diabo, acrescentando ao tom sinistro da cena.
À medida que o capítulo se desenrola, figuras importantes chegam: o vice-governador Danforth e o juiz Hathorne. Eles expressam suas preocupações, especialmente sobre a presença do Reverendo Hale entre os acusados. Hale, que retornou para implorar aos condenados que confessem, está em um estado de desespero, revelando sua desilusão com o tribunal e seus julgamentos. Enquanto isso, o Reverendo Parris, ansioso e angustiado, informa Danforth que sua sobrinha Abigail desapareceu, sugerindo que ela pode estar fugindo para escapar das consequências de suas ações.
A tensão aumenta à medida que Parris expressa seus medos sobre uma rebelião se formando em Salem, especialmente em vista do tumulto em Andover, onde os cidadãos rejeitaram os julgamentos de bruxas. Danforth descarta as preocupações de Parris, mas está claramente abalado, percebendo a gravidade do sentimento público. Eles discutem as possíveis repercussões da execução de figuras respeitáveis como Rebecca Nurse e John Proctor.
Enquanto Hale pede clemência e um adiamento das execuções, Danforth permanece resoluto, temendo que um atraso possa comprometer a legitimidade do tribunal. Proctor, que está preso em uma masmorra, está prestes a ter um confronto crítico com sua esposa, Elizabeth.
Quando Elizabeth chega, o reencontro emocional entre ela e Proctor é carregado de ansiedade e amor. Eles discutem os eventos atrozes que ocorreram e o peso que os julgamentos impuseram à sua família. Proctor contempla confessar para se salvar, mas lutando contra seu orgulho, sente-se incapaz de trair seus princípios e aqueles que permaneceram fiéis à sua inocência.
Em uma troca poderosa, Elizabeth exorta Proctor a considerar sua vida e que legado ele deixa para seus filhos. Enquanto Proctor luta com sua integridade, a pressão esmagadora da situação o empurra para uma confissão que parece tanto necessária quanto profundamente conflitante.
Por fim, o conflito interior de Proctor atinge seu auge. Em um momento de desobediência contra um sistema corrupto, ele rejeita a ideia de assinar uma confissão falsa que poderia manchar os nomes dos inocentes. Em vez disso, escolhe manter sua integridade, reconhecendo o verdadeiro custo dos julgamentos: sua vida.
O capítulo termina de forma sombria, com Proctor afirmando resolutamente seu nome e honra, mesmo diante da execução. Os ecos finais assombram o leitor — um lembrete contundente dos custos da histeria e da luta entre a verdade e a pressão social.
Principais Temas:
1. Integridade vs. Sobrevivência: A luta de Proctor enfatiza o conflito entre a integridade pessoal e o instinto de sobrevivência.
2. Os Perigos da Histeria: O medo irracional da bruxaria leva a consequências trágicas, mostrando como a histeria de massa pode corromper a justiça.
3. Redenção e Perdão: As dinâmicas complexas entre Proctor e Elizabeth revelam a jornada em direção à reconciliação e ao auto-perdão através das dificuldades.
À medida que a história avança, os temas refletem os dilemas morais enfrentados pelos personagens, proporcionando um poderoso comentário sobre a natureza humana e as falhas sociais.
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